quinta-feira, 4 de julho de 2013

Objeto de Aprendizagem: Tabela Periódica Virtual 2.0

Os objetos de aprendizagens podem ser visualizados em diversos sites chamados de repositórios como na rede Internacional de Educação (Rived), no portal do professor mantido pelo Ministério da Educação do governo brasileiro no  Laboratório Virtual (Labvirt) e muitos outros.
O Objeto de aprendizagem escolhido para o projeto da disciplina de informática Aplicada à Educação no curso de Licenciatura em Química- IFAM foi a Tabela Periódica Virtual 2.0 que pode ser observada no repositório do Banco Internacional de Objetos de Aprendizagem.



                                     Fonte:  Química Viva, educação interativa

Objetos de Aprendizagem

Os objetos de Aprendizagem são recursos facilitadores e promovedores da própria aprendizagem; com sua utilização, podemos aprimorar inúmeras possibilidades virtuais de ampliação do conhecimento no contexto educacional. Neste sentido, as práticas pedagógicas são indispensáveis para o uso de Objetos de Aprendizagem.
Um objeto de aprendizagem pode ser usado em diferentes contextos e em diferentes ambientes virtuais de aprendizagem, para atender a esta característica, cada objeto tem sua parte visual, que interage com o aprendiz separada dos dados sobre o conteúdo e os dados instrucionais do mesmo. A principal características dos objetos de aprendizagem é sua reusabilidade, que é posta em prática através de repositórios, que armazenam os objetos logicamente, permitindo serem localizados a partir da busca por temas, por nível de dificuldade, por autor ou por relação com outros objetos. 
Os objetos de aprendizagem auxiliam na aprendizagem, ainda, no sentido de promover a criatividade por meio da utilização de diversas mídias: jogos, vídeos, simulações e etc. Agregando, dessa forma, maior significado ao aluno, uma vez que instigam a combinação de texto e imagem. A complementariedade de informações e recursos por meio de um ambiente colaborativo requer flexibilidade conjuntamente, principalmente, com a inovação de seus agentes.
                        Fonte: Fonte: Fonte: Química Viva, educação interativa
                          Disponível em:  https://www.facebook.com/QuimicaVivaEducacaoInterativa?ref=hl

Mapa Conceitual sobre o projeto de Aprendizagem

Mapa conceitual desenvolvido por Ádila Santiago e Márcia Ramos contendo as principais características do projeto!!!
Visite suas páginas no Facebook ;)
Ádila Santiago: acadêmica do curso Licenciatura em Química - IFAM
https://www.facebook.com/QuimicaVivaEducacaoInterativa?ref=hl

Márcia Ramos: acadêmica do curso Licenciatura em Química - IFAM
https://www.facebook.com/QuimicaInteracionista?ref=hl


Projeto de Aprendizagem para o ensino da Tabela Periódica

 

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Média e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas
Pró- Reitoria de Ensino
Licenciatura em Química



Projeto de Aprendizagem
Disciplina: Informática Aplicada à Educação
Prof(a).: Viviane Gomes
Alunas: Ádila Santiago e Márcia Ramos

O uso da Tabela Virtual como recurso pedagógico no ensino de Química do 1°ano do Ensino Médio
1.               Identificação
Disciplina: Química
Ano Letivo: 2013/2014
2° Bimestre
Série: 1°ano

2.               Objetivo
Identificar os principais elementos e apresentar a periodicidade dos elementos químicos de acordo com as características e propriedades físico-químicas da tabela periódica utilizando como recurso a tabela periódica virtual 2.0. Possibilitando aos alunos compreender o processo de construção histórica e a estrutura da tabela, assim como a conscientização do papel desempenhado pela Química no desenvolvimento tecnológico e da complexa relação entre Ciência e Tecnologia ao longo da história.

2.1            Objetivos Específicos
·                 Compreender a disposição dos elementos ao longo dos grupos de acordo com suas propriedades.
·                 Verificar quais comportamentos de átomos podem ser previstos por meio da localização dos elementos.
·                 Entender os princípios de nomenclatura dos elementos e sua representação gráfica.

3.               Conteúdos
·                 História da descoberta da tabela periódica
·                 Grupos e periodicidade como os elementos estão distribuídos na Tabela
·                 Representação gráfica dos elementos químicos
·                 Características e histórias que dão origem aos nomes dos elementos

4.      Metodologia
A metodologia utilizada nesse projeto é uma adaptação da Pedagogia Histórico-Crítica de Dermeval Saviani e João Luiz Gasparin. A Pedagogia Histórico-Crítica está fundamentada em três eixos professor, aluno e o saber. É uma pedagogia onde prevalece o diálogo entre aluno e professor, os conhecimentos do cotidiano dos alunos para uma real compreensão futura dos conhecimentos científicos, a proposição e resolução de problemas em conjunto para que de fato o aluno assuma uma postura ativa e crítica diante do meio em que está inserido. Seus métodos devem estimular a atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão da iniciativa do professor (SAVIANI, 2009).
1°momento: Apresentação do conteúdo com seus respectivos objetivos e diálogo com os alunos para identificar que tipo de conhecimento eles possuem sobre o tema. Como apoio o professor pode utilizar pequenos textos de abertura sobre a história da tabela periódica, e também fazer comparações sobre a organização dos produtos em um supermercado ou a periodicidade de eventos climáticos (de acordo com sua região).

2°momento: Elaboração de questões problematizadoras para um debate, que abordem diversas dimensões (científica, histórica, cultural, econômica, política) que o tema comporta. Tais questões poderiam ser:
·        Por que a tabela periódica foi construída?
·        Quem foi o autor dessa ideia? Somente esse autor pensou na elaboração da tabela?
·        Quais foram os primeiros elementos da tabela e como eles foram organizados?
·        Por que a tabela periódica é dividida em colunas e linhas?
·        Por que cada família é representada por uma cor diferente?
·        O quê os cientistas da época ganharam para a elaboração da tabela? Existia algum tipo de incentivo econômico?
Muitas questões podem surgir, dependendo da participação da turma. As questões devem ser classificadas em suas respectivas dimensões, e respondidas em conjunto com o professor no próximo momento. O professor não deve responder diretamente as perguntas, isso impossibilita o aluno de fazer sua própria pesquisa sobre o assunto.

3°momento: Esse momento se expressa no trabalho do professor e dos alunos para a aprendizagem. Trata-se da apropriação dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados nos dois primeiros momentos. É a etapa em que de fato as perguntas serão respondidas. Todo conhecimento dos alunos, conhecimento do dia a dia, serão sintetizados em conhecimento científico com o auxílio do professor. Os recursos utilizados serão o livro didático, textos complementares, exercícios e por fim o uso da Tabela Periódica Virtual 2.0, que mostra dados e classificações da tabela periódica dos elementos químicos. Permite a busca por símbolo, nome em português e nome em inglês.
A escolha da tabela virtual de ser utilizada apenas no final desse momento se deve ao fato de que esperasse até então que os alunos estejam aptos e familiarizados com os conceitos científicos, e por isso a utilização desse recurso seja apenas um complemento para a diversificação da aula e o uso de novas tecnologias. Pois vivemos em um mundo altamente tecnológico, no qual não podemos mais ignorar seus avanços na educação.

4°momento: etapa em que o aluno elabora uma nova forma para entender a teoria e as questões problematizadoras. Esta síntese se expressa através de uma avaliação oral ou escrita, formal ou informal, na qual o aluno traduz tudo o que aprendeu até aquele momento, levando em consideração as dimensões sob as quais o conteúdo foi tratado. Nesse momento o professor pode propor a execução da avaliação tradicional ou trabalhos em que envolva o trabalho em equipe como: seminário, debates, elaboração de cartilhas, folders e banners.

5°momento: Avaliação de todo processo de ensino aprendizagem feita em conjunto: professor e aluno. O professor pode debater com a turma se os objetivos propostos no inicio foram alcançados, e fazer com que os alunos explicitem suas intenções quanto ao uso do conteúdo abordado no seu dia a dia. Pois a partir do momento em que o aluno aprende pra que serve tal conteúdo, e sua real função na sociedade o processo de aprendizagem na Química se torna mais fácil, e os alunos como reias cidadãos conseguem compreender os constantes processos em evolução da Ciência.

5 Referências
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 41.ed.rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.


LISBOA, Julio Cezar Foschini. Química, 1°ano: ensino médio. 1.ed. São Paulo, SP: Edições SM, 2010.


BRASIL. Ministério da Educação Tabela Periódica Virtual 2,0: Banco Internacional de Objetos de Aprendizagem. Disponível em < http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/3777>.






Mapa Conceitual sobre Objeto de Aprendizagem

Mapa conceitual desenvolvido por Ádila Santiago e Márcia Ramos na disciplina Informática Aplicada à Educação no curso de Licenciatura em Química - IFAM.
Visite suas páginas no Facebook!!! ;)

Ádila Santiago: acadêmica do curso Licenciatura em Química - IFAM
https://www.facebook.com/QuimicaVivaEducacaoInterativa?ref=hl

Márcia Ramos: acadêmica do curso Licenciatura em Química - IFAM
https://www.facebook.com/QuimicaInteracionista?ref=hl




Mapa conceitual como estratégia para a avaliação da rede conceitual estabelecida pelos estudantes sobre o tema Átomo.

Mapa conceitual como estratégia para a avaliação da rede conceitual estabelecida pelos estudantes sobre o tema Átomo. 

Fonte: Química Viva, educação interativa

Mapas conceituais como ferramentas de aprendizagem.

Os mapas de conceitos, têm a sua origem no movimento construtivista da aprendizagem de David Ausubel e podem ser : um recurso de auto-aprendizagem ao dispor dos alunos ; um método para encontrar e explicitar significado para os materiais de estudo, assim como uma estratégia que estimula a organização dos materiais de estudo. 
Os mapas conceituais, agem como instrumentos educacionais, e se caracterizam como subsídios aos educando e aos educadores nos significados dos processos de ensino/aprendizagem. Os mapas conceituais têm por finalidade conceber relações significativas entre os conceitos e as maneiras de proposições. Melhor dizendo,um mapa conceitual é uma representação gráfica, de significados conceituais.
Um mapa de conceitos é similar a um fluxograma, incluindo relações bidirecionais e é constituído por círculos onde se inscrevem os conceitos e linhas (ligações) que concebem as relações entre os conceitos, através de proposições. São representações , que integram princípios pedagógicos construtivistas e constituem um caminho para a aprendizagem significativa. Os mapas conceituais compõem um grande recurso para detectar e apreciar o que os alunos já sabem e são proveitosos enquanto apoio ao esquema de percursos de aprendizagem. Os mapas conceituais são de grande valia na compreensão de leitura de livros, de textos, assim como na captação e interpretação de obras literárias e de artigos publicados em revistas e jornais. Como uma ferramenta de aprendizagem, o mapa conceitual é favorável para o estudante para: fazer anotações ,resolver problemas,planejar o estudo e a escrita de grandes relatórios, preparar-se para avaliações ,identificar a integração dos assuntos. Os mapas conceituais podem ser utilizados nas áreas do ensino e da aprendizagem, como por exemplo: nos planejamentos, nos princípios e pesquisas educacionais.
De acordo com David Ausubel são relevantes para a aprendizagem significativa, pois os materiais de aprendizagem devem ser bem organizados, as novas idéias e conceitos devem ser "potencialmente significativos" para o aluno, e ao fixar novos conceitos nas já existentes estruturas cognitivas do aluno fará com que os novos conceitos sejam relembrados, transformando o conhecimento sistematizado, constituindo ligações deste novo conhecimento com os conceitos relevantes que ele já possui.
Para se obter uma apropriada aprendizagem é indispensável que os professores estimulem os educandos para que desvendem por si mesmos a estrutura de uma área de conhecimento e das relações que acontecem. Deve-se priorizar a aprendizagem pela descoberta, buscando o privilégio de alternativas, levando a uma participação ativa do educando e conduzindo-o a situações de desafio na busca de resoluções de problemas.
Os mapas conceituais são linguagens que descrevem e comunicam conceitos e suas relações, organizam e representam o conhecimento, e tornam as informações mais acessíveis. Como ferramenta metacognitiva , apóia a verbalização do conhecimento.
Um mapa conceitual evidencia como uma pessoa apreende certo assunto, normalmente de maneira diferenciada de outra pessoa. Os mapas conceituais “simplificam" a abordagem a problemas complexos. Servem para que o educando reveja e relembre conteúdos, recorrendo à sua memória. A sua construção pode funcionar como uma importante e eficaz estratégia de (auto) aprendizagem mas também pode ser aproveitada como elemento de avaliação. A técnica de construção dos Mapas Conceituais foi desenvolvida pelo pesquisador norte-americano Joseph Novak. Ele define mapa conceitual como uma ferramenta para organizar e representar conhecimento.
Referências:AUSUBEL, David P. A Aprendizagem significativa.


Fonte: Química Viva, educação interativa